segunda-feira, 8 de julho de 2013

Converter o seu adeus



Não há um dia que não me lembre
Da sua gargalhada,
Das suas ironias
E do seu mau humor ao despertar.
Não há um dia que não me lembre
Da sua cara de bravo, 
Do seu cabelo despenteado 
E da sua habilidade pra cozinhar.
Não há um dia que não me lembre 
Da despedida,
Da sua partida, 
Do dia em que perdi um pedaço de mim. 
Não há um dia que não queira 
Converter o seu “adeus”
Em eternos e diários “até logo”.